A Polícia Civil de Pernambuco concluiu na quinta-feira (30) que o ex-boxeador canadense Arturo Gatti, encontrado morto em 11 de junho no balneário do Porto de Galinhas, se suicidou. Após isso, a Justiça ordenou a libertação da mulher do boxeador, antes apontada como suspeita.

“Não temos nenhuma dúvida de que o pugilista se enforcou”, disse nesta quinta-feira à imprensa em Recife o delegado Paulo Alberes, responsável pela investigação que contou com a participação do Instituto Médico Legal (IML).

O chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Manoel Carneiro, explicou que a prisão temporária da mulher tinha sido determinada pelo temor de que ela, caso considerada culpada, fugisse para o Canadá, onde reside.

Segundo a mulher de Gatti, a brasileira Amanda Carine Barbosa Rodrigues, o ex-boxeador duas vezes campeão mundial se suicidou por temor de ser abandonado por ela, que chegou a ser agredida.

Amanda, de 23 anos, permaneceu detida durante 18 dias e saiu nesta quinta-feira de uma prisão feminina de Recife, em meio a aplausos de parentes e curiosos que esperavam por ela.

O casal tinha chegado ao Brasil para passar um mês de férias junto ao filho, de 10 meses.

O relatório policial foi entregue às autoridades canadenses através de sua representação diplomática no Brasil.


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Polícia de PE confirma que ex-boxeador canadense se suicidou