O ministro da Saúde do Chile, Jaime Mañalich, calculou em R$ 2,8 bilhões o custo da reconstrução dos hospitais danificados pelo terremoto e o tsunami de 27 de fevereiro, informa hoje a imprensa local.

O ex-ministro Álvaro Erazo, antecessor de Mañalich no cargo até 11 de março, disse, dois dias após a catástrofe, que seriam necessários US$ 3,6 bilhões para reerguer a rede hospitalar.

Mañalich, que ontem fez uma visita à região do Maule, uma das mais afetadas pelo abalo sísmico de 8,8 graus na escala Richter, assegurou que a situação estrutural dos hospitais é “realmente de catástrofe”.

O novo ministro da Saúde reiterou que, antes de julho, o sistema de saúde público terá mil novos leitos em hospitais modulares e que, durante o inverno, a rede vai operar com um déficit de 4 mil camas.

Além disso, o Governo vai duplicar a capacidade assistencial em saúde mental e aumentará em 20% o número de psicólogos no sistema público.

Mañalich confirmou ainda que o hospital de campanha russo que chegou para prestar socorro na zona sul da capital retornou a seu país, junto com os médicos que o administravam, devido ao baixo número de pacientes que eram atendidos.

O terremoto e o posterior maremoto que atingiram o Chile deixaram mais de 400 mortos, 800.000 desabrigados e um prejuízo estimado de US$ 30 bilhões.


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Reconstrução de hospitais após terremoto custará R$ 2,8 bi, diz Chile