O chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, Aleksandr Bortnikov, afirmou que os atentados desta segunda-feira (29) mataram mais de 30 pessoas no metrô de Moscou e foram cometidos por duas mulheres suicidas procedentes do Cáucaso Norte.

“Segundo dados preliminares, os atentados foram cometidos por grupos terroristas que têm relação com o Cáucaso Norte. Esta é a principal versão”, disse Bortnikov, ao informar o presidente russo, Dmitri Medvedev, segundo as agências russas.

Bortnikov afirmou que, “no local das explosões, foram encontrados partes dos corpos de duas mulheres suicidas (…) que, acredita-se, procedem do Cáucaso Norte”.

As autoridades russas buscam agora outras duas mulheres filmadas pelas câmeras de segurança e que acompanharam as terroristas suicidas até a entrada do metrô.

O FSB (antigo KGB), cuja sede fica na praça que abriga a estação onde houve uma das explosões, abriu uma investigação para determinar quem cometeu e organizou os ataques.

Segundo o Ministério de Situações de Emergência, pelo menos 37 pessoas morreram e 65 ficaram feridas nas explosões, registradas em um momento de grande movimento nas estações Lubyanka e Park Kultury.

O atentado mais grave cometido na Rússia por mulheres suicidas do Cáucaso Norte aconteceu em agosto de 2004, às vésperas do massacre de Beslan, quando dois aviões de passageiros explodiram no ar matando cerca de 100 pessoas.


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Mulheres cometeram atentados no metrô de Moscou, dizem autoridades