Barb Mazzola se preparava para a entrada do ano novo, no dia 31 de dezembro, quando encontrou uma gatinha exausta em seu jardim. O animal estava tão fraco que mal conseguia dar um “miau”. 

Por seis semanas, a família Mazzona, que mora no estado americano da Flórida, alimentou o bicho e cuidou dele. Segundo o jornal “The Telegraph“, demorou um pouco para Barb ganha a confiança da gata. No início, todo o cuidado foi feito do lado de fora da residência. 

Até que um dia, a família de Palm Beach já não cabia mais de amores pelo bicho. A gata também já estava bem acostuada. Era hora de seguir em frente. Barb levou a gatinha para o veterinário, cuidados médicos, vermifugos, coisas básicas. Sem querer, Barb perguntou se o bicho tinha um chip de identificação, e para a surpresa de todos, Holly, como a gata se chamava, era o animal dos vizinhos de bairro de Barb. Jacob e Bonnie Richter, aposentados, viviam apenas um quilômetro e meio dali. 

Mas o que isso tem de inacreditável? É que o casal havia perdido Holly há dois meses atrás, quando o bicho fugiu do trailer deles em uma viagem na praia de Dayton, há 320 km de Palm Beach. 

Como Holly conseguiu o feito é que é incrível. Especialistas em comprotamento animal não conseguem explicar. “É um completo mistério”, diz Marc Bekoff, da Universidade do Colorado. Ele é professor especializado no assunto e explica que animais tem senso de direção, seguem cores e padrões, mas até o momento, ninguém faz ideia de como Holly fez isso. 

Julgando pelo estado das patas do animal, os veterinários estimam que Holly tenha andado no asfalto por todo o tempo. O dono do animal fica feliz em saber que a gata andou em uma rodovia que passa bastante veículo sem se machucar. Já a senhora Richter não consegue se conter de tanta alegria. “Foi devastador perdê-la. Agora Holly está bem e é a mesma gatinha sapeca de sempre”. 


int(1)

Gata caminha 320 quilômetros para encontrar a família