Parece que Andrew Pointon vai continuar correndo por aí, livre, leve e solto. Principalmente se ele continuar a trajar nada mais do que apenas um par de tênis. Isso mesmo, Pointon, 47, é um naturalista da Nova Zealândia, que foi denunciado por uma vizinha por atentado ao pudor. Ele costumava corer por aí, nu em pelo, segundo o jornal “Bay Of Plenty Times”.

Apesar de ter sido considerado culpado em dezembro de 2011, ele apelou à Justiça e o juiz Paul Heath concordou que a pena tinha sido desproporcional. Na última sexta-feira, dia 7, o homem foi liberado para praticar seu esporte preferido: ficar pelado. A única restrição é que se ele for correr sem os trajes tradicionais, que o faça em uma floresta, ou em uma área onde não haja o trânsito de pessoas. “Não é surpreendente para uma pessoa na posição da delatora de se sentir desconfortável ou até ameaçada com a presença dos naturalistas”, ele o juiz, de acordo com o site “Stuff.co.nz”. “De qualquer modo, não considero o comportamento deles uma ofensa. Deveria a imagem de um homem nu correndo ser ofensivo? Acho que não”. 

Bob McCoskrie, porta-voz do grupo conservador chamado “Family First” (Família Primeiro, em português) criticou o novo veredito. “É normal alguém correr pelado na corte também? Ele seria o primeiro a mandar prender alguém que fizesse isso”, disse McCoskrie ao “Stuff.co.nz”.

Pointon disse que a decisão do juiz o ajuda a fortalecer suas crenças. Ele afirmou que é naturalista, e não um exibicionista. O homem planeja promover uma bicicletada naturalista em março do ano que vem. 


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Homem ganha na justiça o direito de correr pelado