Uma jovem mãe francesa que estava voando para passar férias com o marido e dois filhos nos Estados Unidos não teve sua entrada permitida no país aparentemente porque o som de seu nome se parece com “Al Qaeda”. Aida Alic chegou com sua família no aeroporto de Genebra na quarta-feira (23), se preparando para embarcar em uma conexão para o aeroporto internacional JFK, em Nova York.

No entanto, foi informada por funcionários suíços da companhia aérea que seu acesso ao país tinha sido negado. Forçada a cancelar sua viagem e voltar para casa, em Chambery, nos Alpes franceses, a moça, de 33 anos de idade, começou a procurar respostas para o ocorrido.

Ela percebeu que, como o sobrenome aparece primeiro em seu passaporte, seu nome soa como “Alic Aida”. Ela afirma que não há outra explicação para ter sido barrada na alfândega. “Alic Aida, Al-Qaeda”, destaca ao Daily Mail, citando a famosa organização fundamentalista islâmica, que também é chamada de Alcaida.

“Meu nome é pronunciado Alitch, é de origem iugoslava, mas agora aqui estou eu rotulada como um risco para o país”, desabafa. A família gastou mais de R$ 8.500 na viagem. Alic continua a fazer perguntas sobre o motivo da recusa, mas ainda não recebeu nenhuma explicação das autoridades. 

A embaixada dos EUA em Paris assinala que não comenta casos individuais de pessoas que figuram na lista de exclusão aérea dos EUA. Em 2012, havia mais de 21 mil nomes na lista, que tem sido acusada de fazer discriminação religiosa e racial.


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Francesa não consegue entrar nos EUA porque nome soa 'Al-Qaeda'