A macaca leonina Lamai

Após passar quatro anos acorrentada, a macaquinha Lamai foi resgatada e recebeu tratamento médico
Após passar quatro anos acorrentada, a macaquinha Lamai foi resgatada e recebeu tratamento médico
Créditos: WFFT

Tirada da natureza quando ainda era um bebê, a macaca leonina Lamai viveu acorrentada nos últimos quatro anos. Ela foi comprada como bicho de estimação por uma família tailandesa, segundo a Wildlife Friends Foundation Thailand (WFFT), e ganhou este destino triste após ficar adulta.

“A ideia de ter um macaco como bicho de estimação parece fazer a cabeça de muita gente na Tailândia, mas a coisa muda de figura depois que eles deixam de ser jovens e dóceis”, explicou um porta-voz da WFFT no Facebook. “Após algum tempo longe dos humanos, seus instintos selvagens se tornam mais evidentes, e eles não obedecem mais como quando eram mais jovens. É aí que começa a vida em cativeiro para muitos deles”, continuou.

No caso de Lamai, seus donos disseram que não sabiam o que fazer com a macaca, então resolveram acorrentá-la em uma árvore. Ela passou quatro anos nesta situação.

Nesta semana, no entanto, a vida de Lamai ganhou um novo rumo. Philip Brook, da Samui Snake and Wildlife Rescue, informou ao pessoal da WFFT sobre Lamai, e o pessoal armou o resgate. Ela estava precisando de “atenção médica urgente”, porque seus donos decidiram deixar o país (e ela presa à árvore).

A corrente já estava cortando a barriga de Lamai. Os voluntários removeram a corrente e levaram a bichinha para o hospital veterinário da WFFT.

“Os veterinários ficaram chocados com a história de Lamai e os danos dessa prisão brutal”, escreveu o porta-voz da WFFT. “Esse corrente poderia ter matado Lamai se ela não tivesse sido resgatada”, completou.

Lamai está se recuperando bem dos ferimentos e após a quarentena será apresentada aos outros macacos que vivem nos campos mantidos pela WFFT. Dá para ajudar a instituição a cuidar de mais animais como Lamai. Acesse o site da organização para saber mais.


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Macaquinha é solta após ficar acorrentada por quatro anos na Tailândia