Erotika Fair 2012 apresenta novidades no mercado erótico em sua 19ª. edição


Créditos: Taiz Dering

A Prefeitura de Nova York embargou os dois “carrinhos do prazer” onde estavam sendo distribuídos vibradores, devido aos tumultos que a campanha provocou e porque a empresa não solicitou licença.

 

“Esta atividade promocional dos produtos Trojan, que dificultou o trânsito dos pedestres, não tinha as devidas permissões”, informou nesta quinta-feira (09) o gabinete do prefeito Michael Bloomberg em comunicado à imprensa.

A linha de artigos eróticos e preservativos Trojan Vibrations tinha previsto distribuir entre quarta e quinta-feira cerca de 10 mil vibradores em dois carrinhos como os que vendem cachorros quentes e outras iguarias típicas da cidade.

No entanto, apenas 40 minutos depois do início da ação de marketing, quando mal tinham sido distribuídas 200 unidades, um funcionário da prefeitura obrigou a interromper as atividades dos carrinhos, segundo publicou o jornal “New York Post“.

“Os organizadores da campanha estão em diálogo com o gabinete do prefeito para realizar outro ato promocional com as permissões adequadas mais adiante”, acrescentou o gabinete no mesmo comunicado.

Para tentar ganhar um dos 10 mil vibradores, que normalmente custam de US$ 30 a US$ 40, centenas de pessoas – mulheres na maioria, mas homens também – se concentraram na área de Flatiron e de Manhattan.

Os dois “carrinhos do prazer” montados pela Trojan, que anunciou pelo Facebook que adiou a promoção, mas que em breve terá “novidades”, eram identificados com dizeres como “Pegue suas vibrações aqui” e “Goze o momento”.

A decisão da prefeitura desagradou muitas pessoas que aos postos, como Melody Henry, de 42 anos, que declarou ao diário que o prefeito Bloomberg “não quer que ninguém se divirta”.
“Não se pode tomar um refrigerante gigante nem ter um vibrador”, lamentou Henry, em alusão às polêmicas medidas adotadas pelo prefeito nos últimos meses, consideradas arbitrárias por alguns e que o fizeram ganhar o apelido “Babá Bloomberg”.

Linda Postell, que disse ao “New York Post” que o prefeito tem “um problema com o cigarro, com os refrigerantes… e agora isso!” protestou: “Tenho 57 anos. Deveria poder ter um vibrador”.

No último ano, os lucros pela venda de artigos eróticos nos EUA nos principais supermercados e outras redes de departamentos subiram 23,2%, atingindo os US$ 161,1 milhões, segundo a empresa de consultoria de mercado Symphony IRI Group.

Veja na galeria de imagens, os mais diferentes tipos de vibradores.


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Prefeitura de Nova York embarga distribuição gratuita de vibradores