Um trabalhador rural descobriu na Argentina os restos de um dinossauro que pesou quase 100 toneladas, o que o situa como a maior espécime do mundo até agora achada de acordo com os cálculos dos pesquisadores, informaram neste sábado os meios de comunicação locais.

Trata-se do fêmur de um dinossauro herbívoro da família dos Saurópodes que viveu há cerca de 100 milhões de anos, achado na província argentina de Chubut (sul), perto da cidade das Plumas.

O osso “é o equivalente ao de 14 elefantes africanos, por isso que se deduz que o animal pesava pelo menos 100 toneladas”, disse o pesquisador Pablo Puerta, do museu Paleontológico “Egídio Feruglio”, em entrevista à agência oficial Télam.

O descobrimento, apresentado ontem perante a imprensa, foi realizado há algo mais de três meses nos quais os pesquisadores do museu estiveram trabalhando em sua recuperação.

Este é o segundo achado de um dinossauro nesta semana na Argentina, depois que o Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET) apresentou na quinta-feira os restos de um saurópode diplodócido, que os cientistas situam como o primeiro de sua espécie achado na América do Sul e o único no mundo correspondente ao Período Cretácico.


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Restos do maior dinossauro descoberto até agora são encontrados na Argentina