A polícia russa prendeu nesta semana um historiador que tinha um hábito um tanto bizarro: colecionar corpos de mulheres mumificadas

O nome do homem não foi revelado pela polícia, que publicou fotos dele e informou que o estranho colecionador tem 45 anos e é historiador. Um jornal local, no entanto, acabou descobrindo sua identidade: Anatoly Moskvin, considerado um perito em cemitérios.  

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Em seu apartamento foram encontrados 29 corpos, apenas de mulheres e todos vestidos com roupas espalhafatosas – vestidos brilhantes, lenços na cabeça e mãos envoltas em panos. A coleção macabra dá a impressão de ser composta por bonecas em tamanho real, mas esconde corpos roubados de cemitérios da cidade de Nizhny Novgorod, na Rússia

Segundo reportagens dos jornais russos, Moskovin é fissurado em temas ligados à morte e escrevia diversos artigos relacionados ao assunto. Em entrevista ao jornal Nizhegorodsky Rabochy em 2007, o historiador disse que já havia inspecionado 752 cemitérios e chegou a dormir em um caixão preparado para um funeral. 

Entre as histórias macabras envolvendo o personagem, em um de seus artigos Moskovin contou que aos 12 anos se deparou com um cortejo fúnebre e um dos participantes o obrigou a beijar o rosto da morta, que tinha apenas 11 anos. Vai ver foi aí que começou o interesse pelas múmias…

Até chegar ao apartamento macabro, foram meses de investigação policial, por conta do sumiço dos corpos no cemitério da cidade. As autoridades pretendem iniciar o trabalho de identificação dos corpos por fotografias de placas dos túmulos com o nome das falecidas, que já fazem parte do inquérito. 


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Russo é preso por manter 29 corpos de mulheres em casa