A polícia chilena anunciou nesta quinta-feira (25) que deteve quatro membros de uma seita que supostamente queimou vivo um bebê de apenas três dias por crer que era o Anticristo e se emitiu uma ordem de captura internacional para buscar o líder do grupo, que em fevereiro passado viajou ao Peru.

Segundo informou a polícia de investigações, a seita incinerou vivo o bebê, que era filho de dois membros do agrupamento, na zona rural de Colliguay, uma pequena cidade da região de Valparaíso, a cerca de 100 quilômetros de Santiago, em novembro passado.

Segundo o relato da PDI, em um suposto rito de cura, o líder – que aparentemente é o pai da criança – pediu à mãe que entregasse o menino, o levou até uma pira e o lançou sobre a fogueira que os discípulos haviam acendido.

Acredita-se que depois de queimá-lo vivo, os membros da seita permaneceram no local até 21 de dezembro para esperar o fim do mundo. Passada a data, abandonaram o lugar.

Entre os detidos está a mãe do bebê, assim como outras duas mulheres e um homem. Além disso, três pessoas permanecem foragidas – duas mulheres e um homem.

O suposto líder da seita é um homem de cerca de 35 anos, identificado como Ramón Gustavo C.G., apelidado “Antares da luz” e diz ser uma divindade.

Este homem deixou o Chile em 19 de fevereiro rumo ao Peru e contra ele já foi emitida uma ordem de captura internacional.

As pesquisas começaram depois que a polícia recebeu informação sobre uma criança que nasceu em uma clínica de Viña del Mar, mas que nunca foi inscrita no Registro Civil.
Os quatro presos permanecem hoje em um centro de reclusão em Santiago. 


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Seita que queimou bebê vivo é desarticulada no Chile e líder é procurado