Depois de ser preso na última sexta-feira (25) por proferir “insultos de caráter antissemita” para um casal em um café no bairro de Marais, um conhecido bairro judaico em Paris, o estilista britânico John Galliano já começou a movimentar seus representantes para limpar seu nome na praça.

De acordo com o advogado de Galliano, Stephane Zerbib, o estilista foi alvo de difamação e irá processar o casal pelo crime. “Galliano foi atacado por esse casal, e em nenhum momento ele usou nenhuma expressão racista ou ofensiva. Vamos processar essas pessoas por calúnia e difamação”, afirmou ele em entrevista ao The New York Daily News.

O casal acusou Galliano de estar alcoolizado e descontrolado. Segundo eles, Galliano xingou o homem de “asiático filho da puta”, e falou para a mulher que ela era uma “judia imunda que merecia estar morta”.

De acordo com o The New York Daily News, testemunhas confirmaram que Galliano estava de fato bastante alcoolizado e o bafômetro indicou 1,1mg de álcool por litro de ar. Após o episódio, ele foi rapidamente detido pela polícia e levado para uma delegacia do oitavo distrito. Pouco depois, “por ordem da promotoria”, foi libertado.

Enquanto as investigações ocorrem, Galliano vai ter que passar por uma saia justa. No início da tarde desta sexta-feira (25) em Paris, Galliano foi suspenso de suas atividades na Dior, no posto que ocupa desde 1996, de diretor de estilo. A empresa tem a política de tolerância zero com atitudes racistas e antissemitas.


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Advogado de John Galliano nega acusações de racismo

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