A Lush, famosa marca de cosméticos, resolveu chamar atenção contra o uso de animais que são usados como cobaias na indústria de cosméticos e cedeu a vitrine de sua loja na rua Regent Street, em Londres, para uma protesto bem chocante.

Em parceria com a Humane Society International, a empresa submeteu a voluntária Jacqueline Traide de 24 anos a diversas práticas bastante comuns em laboratórios de testes de produtos em animais. Durante 10 horas exposta na vitrine, ela foi forçada a comer, recebeu injeções, teve líquidos espirrados em seus olhos, teve seu cabelo raspado e sua boca esticada. 

“Espero plantar uma semente de consciência nas pessoas, para que elas realmente comecem a pensar sobre como os produtos são produzidos antes de comprá-los”, disse ela ao Daily Mail.

Centenas de pessoas que passaram pelo local ficaram chocados com os maus-tratos sofridos pela voluntária. “O irônico é que se fosse um cachorro na vitrine e nós estivéssemos fazendo todas essas coisas com ele, em poucos minutos teríamos a polícia e a Organização Protetora dos Animais aqui”, disse o gerente de campanha da Lush, Tmsin Omond ao Daily Mail. 

A Lush é conhecida por seu posicionamento ecológico e sustentável. Em seu site há um comunicado expondo seu posicionamento contra o uso de animais em seus produtos:

“Nunca testamos os nossos produtos ou os nossos ingredientes em animais, nem estabelecemos parcerias com terceiros para efetuarem testes em nosso nome. Enquanto algumas companhias apenas dispensam o uso de ingredientes testados em animais para cosmética, a política da Lush afirma que não efetuamos qualquer parceria/negócio com qualquer fornecedor que efetue testes em animais para qualquer propósito, seja ele cosméticos, alimentação, medicina, etc”.

Mais protestos

No começo do mês de abril um anúncio contra o uso de animais em testes de laboratório foi banido por um órgão regulador de propagandas na Austrália. O motivo da proibição foi a “violência gráfica injustificada” do anúncio realizado por um grupo de defesa de direitos dos animais chamado Tasmânia Contra a Crueldade Animal. 

A imagem mostra uma mulher com o rosto bastante machucado e a pata de um cachorro segurando um pincel de rímel se aproximando de seu olho. O texto diz que os testes causam “inchaços, bolhas, úlcera, cegueira, agonia e morte”. 


 Anúncio proibido


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Cobaia humana é maltratada em campanha contra produtos testados em animais