O cantor Emílio Santiago, que projetou a música brasileira no exterior com a série de discos Aquarela Brasileira, morreu aos 66 anos na manhã desta quarta-feira (20) no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

De acordo com o hospital, o artista morreu em função de complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) que sofreu no último dia 7. O músico, que morreu às 6h30 de hoje, estava internado há 13 dias em um Centro de Terapia Intensiva (CTI).

O velório do cantor será realizado na Câmara de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta quarta, e será aberto ao público. Já o enterro do artista acontecerá às 11h de amanhã, no Memorial do Carmo, no bairro do Caju, situado na Região Portuária do Rio.

Emílio Santiago nasceu no dia 6 de dezembro de 1946 no Rio de Janeiro e chegou a se formar em direito antes de iniciar sua carreira musical. O cantor começou a se destacar como participante de shows de calouros e festivais na década de 70, sendo que seu primeiro disco, batizado com seu próprio nome, foi lançado em 1975.

Seu último disco, Só Danço Samba ao Vivo, lançado no último ano, foi premiado com um prêmio Grammy Latino na categoria de melhor álbum de samba. Dentro de sua discografia, a série de sete discos batizada como Aquarela Brasileira, lançada entre 1988 e 1995, se destaca por ter vendido mais de 3 milhões de cópias e por ter alcançado grande repercussão internacional.

Criada pelo músico Roberto Menescal e Heleno Oliveira, a série de sete discos imortalizou músicas de famosos compositores brasileiros, como Ivan Lins, João Donato, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Marcos e Paulo Sérgio Valle, entre outros. Entre os maiores sucessos de sua carreira aparecem as músicas Saigon e Verdade Chinesa.

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Cantor Emílio Santiago morre aos 66 anos no Rio de Janeiro