Disco abre as comemorações dos 5 anos de Cazuza

Em comemoração aos 65 anos de Cazuza, que serão comemorados em 2023, a Universal Music disponibiliza o álbum completo do show “O Tempo Não Pará”, realizado no Canecão, no Rio de Janeiro, em 1988.

Em entrevista coletiva, Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, Ney Matogrosso e os músicos que participaram da gravação do show, Nilo Romero (baixo e direção musical), Christiaan Oyens (bateria e gaita), Luce Oliveira (guitarra) e Ricardo Palmeira (guitarra), falaram mais sobre os bastidores desse projeto e do legado de Cazuza.

Outubro de 1988, essa foi a data em que o Canecão, casa de shows localizada em Botafogo no Rio de Janeiro, recebeu Cazuza para apresentação do show “O Tempo Não Pára”. Lançado em dezembro do mesmo ano do show, o disco original conta com 10 faixas e traz a seleção dos produtores para o espaço disponível no vinil na época.

Agora, em 2022, o disco chega com mais 7 gravações e “O Tempo Não Para –
Show Completo [Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988]” traz a ordem original da apresentação feita pelo artista. Além disso, está incluída uma faixa bônus com o discurso de Cazuza sobre um Brasil pós ditadura militar.

Eu fico impressionado. Eu comecei a ouvir o disco agora eu fui ficando assim ‘Meu Deus do céu, essas músicas poderiam estar sendo lançadas hoje’. Agora, tem uma coisa que eu observo, o Cazuza nunca parou de tocar, isso é uma coisa muito impressionante. Há 32 anos o Cazuza não está aqui e as músicas dele tocam”, comenta Ney Matogrosso que foi responsável pelo roteiro do show junto com Cazuza e assinou a direção artística do espetáculo.

O lançamento também faz parte da campanha REVIVA CAZUZA, iniciativa de Lucinha Araújo, mãe do artista, e da Sociedade Viva Cazuza, que pretende chancelar e estimular ações em torno da obra e imagem do artista. Além de ser disponibilizado no formato digital, o álbum ganhará em breve uma versão em Áudio Espacial (Dolby Atmos) e uma edição especial em CD físico (Deluxe), com surpresas para os fãs e colecionadores.

Eu acho que o Cazuza ficou marcado não só pelas belas canções, mas pela coragem de se declarar soropositivo naquela época. Ele ajudou as pessoas soropositivas a mostrarem suas caras. Então, além das belas canções, ele deixou uma amostra de coragem para todo mundo, então eu quero que ele se eternize assim”, enfatiza Lucinha.


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Cazuza 65 anos: álbum do show “O Tempo Não Pára” chega completo nas plataformas