Léo Santana


Créditos: divulgacao

Com uma faixa nova que flerta com a música eletrônica, Me Domina, e um álbum programado para ser lançado neste mês, Léo Santana, líder do Parangolé, não foge de assuntos polêmicos como supostas fotos suas que vazaram na internet – segundo ele, montagens – e a acusação de plágio de uma música do Angra.

“Quando você está na mídia, fica mais vulnerável, vivemos um mundo onde a internet domina a massa, em segundos ela te ajuda ou te arruína, você vira alvo fácil”, afirma o músico em entrevista ao Virgula Música.

Léo diz também que sempre gostou de música eletrônica e elogia o DJ francês Bob Sinclar. O músico cita também como referência o hip hop de Usher, Ne-Yo, Jay-Z e Beyoncé. “Adoro essa pegada espetáculos, música boa, show melhor ainda”. Leia a seguir a entrevista. 

Como você se aproximou da música eletrônica? Tem a ver com o Carnaval da Bahia, que mostrou-se aberto para esse tipo de música?

Na verdade, eu sempre fui muito eclético, curto a música em si, e o poder que ela tem de se vestir em vários estilos. A música eletrônica, além de um estilo que não morre, tem muito a ver não só com o Carnaval da Bahia, mas com a alegria dos Leomaníacos que me seguem. Sempre estive ligado a esse estilo: Rebolation, além de dar nome a um dos nossos sucessos, é um passo feito em pistas de danças eletrônicas.

Vê ligação entre axé e música eletrônica?

Vejo a ligação de todas as músicas e digo mais: acho lindo essas misturas e possibilidades! Não pode e não deve parar na mesmíssima coisa de sempre, o público tem ficado cada vez mais exigente, e a gente vai levando e cantando aquilo de que eles gostam.

Que DJs mais admira e por quê?

Gosto muito do som de Bob Sinclar. Acho que ele tem um estilo ímpar, agrada a jovens e adultos com seu som. É limpo, é alegre.

E na música em geral?

Sou fã do hip hop, Usher, Ne-yo, Jay-Z, Beyoncé. Adoro essa pegada espetáculos, música boa, show melhor ainda.

Que ingredientes uma música popular deve ter na sua opinião?

A música tem que ter o tempero de que o povo gosta. Por isso a música não para, a gente tem que testar sempre um novo som, um novo estilo, ir adicionando sempre novidades e um pouco do que está rolando no momento. O funk, sertanejo, eletrônico, é por aí, tem que misturar.

O que mudou na sua vida após o sucesso do Rebolation?  

Tudo (risos). Na minha vida tudo, em mim. Bom, eu continuo o mesmo menino de sempre, mais profissional, mas amadurecido, mas o mesmo. A vida precisou seguir a seriedade com trabalho, o tempo disponível, o profissionalismo, a responsabilidade, a atitude musical. Tudo isso muda! Fazer um sucesso é fácil, manter é que é o difícil, e isso a gente vem fazendo dia a dia, buscando sempre o melhor

Você se envolveu em duas polêmicas, o Angra acusou o Parangolé de plágio e fotos suas nu vazaram na rede… Como lidou com essas questões? Elas já foram superadas?

Quando você está na mídia fica mais vulnerável, vivemos um mundo onde a internet domina a massa, em segundos ela te ajuda ou te arruína, você vira alvo fácil. Infelizmente, nem todos te querem bem e torcem pelo seu sucesso.

Clonaram meu Twitter e divulgaram uma montagem. Graças a Deus, tenho uma imagem limpa e a minha música e o meu trabalho são para a família. Os meus fãs sabem quem é Léo Santana. Quanto ao plágio, até hoje não se confirmou nada, enfim, faz parte, estamos vulneráveis a isso sempre.

Veja Me Domina ao vivo, nova música do Parangolé



 


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Criador do Rebolation, Léo Santana tenta novo sucesso com música eletrônica