New Order em São Paulo

(Foto: Gabriel Quintão)

Quem conhece os shows do New Order, sabe que a banda não é das mais animadas no palco; seus integrantes são quase estáticos. Mas quem se importa? Já que Bernard Summers, Stephen Morris e Gillian Gilbert possuem um arsenal de hits que garante a animação de qualquer apresentação. No fundo é o setlist que interessa. E foi assim no show que os britânicos fizeram nesta quinta, 1, em São Paulo, no Espaço das Américas: teve True Faith, Perfect Kiss, Crystal, Blue Monday, Temptation e claro, Bizarre Love Triangle.

A primeira parte da apresentação começou devagar, com várias músicas do álbum mais recente, Music Complete, de 2015. Apenas com Regret e Crystal, que foram inseridas no meio das ‘novatas’, é que o público começou a esquentar. Mas, o grupo velho de guerra como é, guardou o melhor para a segunda metade e despejou hit atrás de hit na galera, que soltou o esqueleto como se estivesse na década de 80, tornando o local numa enorme ‘pixxta’ de dança.

Veja do que estamos falando:

Joy Division e Peter Hook

Se tem um coisa que nunca sairá do New Order é a alma do Joy Division. No bis, enquanto tocavam Love Will Tear Us Apart, a frase ‘Forever Joy Division’ (pra sempre Joy Divison) era mostrada no telão ao fundo. Lembrando que Ian Curtis ainda está com eles. Já Peter Hook, o baixista original que deixou a banda em 2007, não. E faz muita falta. Por mais que o novo integrante Tom Chapman se esforce para reproduzir as linhas de baixo, não soam iguais. Falta a pegada, atitude e o jeito ‘malaco’ de Hook. E, talvez seja esse o movimento que sentimos tanta falta no palco. Mas quem se importa? Os hits estão lá.

Veja em fotos como foi o show:

New Order em São Paulo - 2016


Créditos: Gabriel Quintão

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Em São Paulo, New Order transforma show em enorme pista de dança