Revelação da nova cena mineira, a banda Graveola e o Lixo Polifônico abre o show de Fernanda Takai nesta quinta-feira (03), no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, dentro da programação do Conexão SP.

O Graveola, que lança o DVD Graveola – Ao vivo no Palácio das Artes, recebe a banda O Terno para uma participação especial. Já a principal atração da noite convida Roberta Campos ao palco. O Virgula Música mandou para Fernanda as mesmas perguntas respondidas por Ney Matogrosso, a respeito de novos artistas e bandas. Enquanto Ney respondeu com um arquivo de áudio, Fernanda o fez por e-mail. 

 No show em São Paulo, a cantora do Pato Fu apresenta-se acompanhada de uma nova banda: Mônica Agena (guitarra), Nath Calan (bateria), Camila Lordy (teclado e vocais) e Thiago Braga (baixo).

Você conhece o trabalho do Graveola?

Conheço um pouco, já ouvi no programa do Tutti Maravilha, um cara que sempre abriu espaço para novos lançamentos na FM de Beagá. Ganhei um CD uma vez e muitos amigos meus gostam. Não vi ao vivo ainda, vou ver agora! Sei que tem vários vocalistas e sons mais orgânicos.

De que outras bandas da atual safra brasileira gosta?

O Léo Cavalcanti é dos meus preferidos, a Céu, Roberta Campos e Érika Machado estão por aí há algum tempo, mas ainda são nomes recentes e bem consistentes. Os Sinamantes tem um trabalho muito bacana que foi gravado em nosso estúdio.

Quem são seus heróis musicais?

Todos os meus artistas preferidos não são heróis, tiveram ou tem uma vida bem normal… desde muito nova eu convivi com um monte de coisa diferente. Vozes aqui do Brasil: Clara (Nunes), (Gilberto) Gil, Nara (Leão), Rita (Lee), Rosa, Roberto (Carlos) & Erasmo (Carlos), Marina (Lima). De fora gosto muito da Suzanne Vega, k d lang, Tracey Thorn. Bandas: Super Furry Animals, Duran Duran, The Cure, The Beatles, Goldfrapp, Texas, Radiohead, Titãs, Blitz…

Eesse “apadrinhamento” é uma tradição no meio musical. Que artista fez isso por vc em algum momento da sua carreira e que vc se considera grato?

Abrir shows é uma oportunidade e tanto para qualquer artista. No começo do Pato Fu, o Skank nos levava com eles a algumas cidades. Um artista grande que sempre gostou e falou da gente foi o Renato Russo. Não posso me queixar de boas referências e algumas citações em entrevistas por parte de muitos artistas. Mas não houve nada que facilitasse a nossa vida a ponto de colocarmos as pernas pra cima… sempre trabalhamos muito e sem turma.

Que dica daria para um artista iniciante?

Um artista novo não deve pedir dicas – pelo menos na parte artística – pra ninguém. Acho muito importante ter aquele frescor das ideias próprias, erros e acertos genuínos de começo de carreira. Tem gente que me pergunta o que precisa mudar no som, no show… O melhor é fazer aquilo que se sabe fazer, sem rédeas, sem filtro ou preocupação com o mercado.

SERVIÇO

Fernanda Takai convida Roberta Campos

Graveola e o Lixo Polifônico (participação especial da banda O Terno), Conexão SP

Onde: Auditório Ibirapuera (Avenida Pedro Álvares Cabral, 0 – Parque do Ibirapuera – Portão 3, São Paulo)

Quando: 03/10 (quinta-feira), às 21h

Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)


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Fernanda Takai diz que Skank e Renato Russo ajudaram no início do Pato Fu

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