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(Foto: divulgação) Pixies

Pixies, uma das bandas mais influenciadoras do fim dos anos oitenta e início dos noventa, segue firme e forte em seu caminho. Porém, não basta ser ícone do independente, o grupo liderado por Black Francis se vê atualmente na missão de manter o legado vivo e a chama acesa, fazendo um som que produziram há décadas. Prestes a lançar o segundo álbum ‘pós-reunião’, Head Carrier, que chega ao mercado em 30 de setembro, o baterista e boa praça Dave Lovering bateu um papo com o Virgula e contou mais detalhes sobre o trabalho.

“As pessoas têm dito que a nova música Um Chagga Lagga se parece com o que fizemos em Indie City [disco de 2014]. Eu não sei o porque, pois acho que ela lembra bastante o que fizemos no início da carreira. Ainda soamos como o Pixies clássico. Claro que, cada álbum nosso tem uma cara diferente; Surfer Rosa é muito diferente de Doolittle. Tentamos não nos repetir. Mas, se for para fazer uma comparação, Head Carrier remete aos discos da fase áurea dos Pixies”, conta Lovering.

Não por acaso, a arte do novo álbum também lembra os discos lançados nos anos oitenta e noventa e o baterista comenta: “É verdade! Mesmo que o som seja diferente a cada disco, mantivemos a nossa identidade e isso se reflete na capa dos nossos discos. É um jeito de mostrar que não mudamos. Sabe?”.

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Mesmo mantendo a essência, será que os Pixies continuam a influenciar a nova geração de artistas? “Eu realmente não sei se continuamos a influenciar novas bandas. Estivemos um tempo fora de cena, nos reunimos em 2004 e só em 2014 voltamos a lançar material inédito. Tocar na banda novamente é uma coisa nova pra mim. Posso dizer que estamos nos divertindo e esperamos que as pessoas continuem gostando das nossas músicas”, diz Lovering.

Desde 2014 o grupo conta com uma nova integrante, a baixista Paz Lenchantin, que substituiu a diva indie Kim Deal. “Paz é maravilhosa! Ela toca baixo muito bem e faz com que três caras se divirtam o tempo todo. Sua chegada nos deixou mais confortáveis. Não há mais tensão entre a gente, porque ela é uma nova pessoa, dando sangue novo ao grupo”, elogia o músico. E continua: “Sabe, Kim Deal era uma peça importantíssima na banda e perdê-la foi amedrontador, mas tivemos sorte em encontrar Paz, e o público a abraçou de uma forma maravilhosa. Ela toca e canta conosco em cada noite e os fãs se sentem muito bem com ela na banda”.

Com novo gás – e novas músicas – o baterista não vê a hora de descer até a América do Sul para fazer shows: “Lançaremos o disco em setembro, depois vamos fazer uma turnê pela Europa, Austrália e América do Norte. Em 2017 iremos ao Brasil pois vocês são um dos nossos melhores públicos. Eu prometo!”, finaliza Dave.

Chega logo 2017!

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(Foto: reprodução/Facebook)

Aproveite e relembre alguns artistas dos anos noventa que continuam na ativa:

Artistas dos anos 90 que continuam na ativa

Eddie Vedder é um dos maiores representantes da geração noventa. Ele e sua banda seguem na estrada e servem de exemplo duradouro para muitos outros artistas.
Eddie Vedder é um dos maiores representantes da geração noventa. Ele e sua banda seguem na estrada e servem de exemplo duradouro para muitos outros artistas.
Créditos: Divulgação

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Pixies sobre novo álbum: até capa 'remete a fase áurea' dos anos 80 e 90