The Cure em São Paulo


Créditos: Manuela Scarpa/Foto Rio News

Robert Smith não está muito seguro em relação a 4:14 Scream, novo álbum do Cure, que será continuação de 4:14 Dream. “Estamos em uma situação estranha”, admitiu o líder da banda inglesa à rádio XFM. “Terminei de cantar e mixar em um disco feito por uma banda que não existe mais. Então, estou tendando me convencer que eu deveria lançar o que efetivamente lançar a segunda parta de um álbum que efetivamente foi lançado em 2008. É um ponto um pouco dolorido, para ser honesto.”

A entrevista foi concedida pelo cantor e guitarrista após um show no Albert Hall, em Londres, no sábado. “Não é realmente novo, nunca o cantei. Eu poderia me incomodar. Não achava que as letras fossem boas suficiente, mas, as reescrevi. Vamos tocar em maio nos Estados Unidos e depois não acho que vamos tocar até setembro. Então, provavelmente deve sair no verão (do hemisfério norte), naquele “tempo morto” para álbuns”, disse.

Bob, como é chamado pelos fãs, afirmou também que o álbum é muito diferente de tudo que a banda já fez anteriormente. “Quem quiser ouvir, vai ouvir e quem não quiser, não vai. Elas continuarão dançando com Close To Me e Love Cats”, afirmou.

“Estou numa idade em que estou curtindo o que faço. Não tenho uma necessidade de encher a cabeça das pessoas com coisas novas”, ponderou. O “muso” dos darks tem 54 anos.


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Robert Smith, líder do Cure, questiona o próprio álbum: 'Não é realmente novo'

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