“Ontem tava bom, mas hoje tá foda!”. Olha, se o Samuel Rosa repetiu isso várias vezes durante o show do Skank nesse sábado (27/03), você pode imaginar como estava o Olympia em São Paulo. Se você foi à apresentação da banda na sexta, bem, deve ter se divertido. Mas se estava lá no sábado, deve ter ido ao delírio. O que, você não foi em nenhum dos dois dias? Xiii…

Para a gravação do DVD ao vivo, a banda trouxe o melhor de seu repertório, incluindo músicas do novo álbum, Cosmotron, e sucessos antigos, dos CDs anteriores.

Bom, eu sei que sou repórter, que deveria fazer um texto objetivo, como mandam os preceitos do bom jornalismo. Mas que esses ideais se danem, porque eu fui ao show do Skank e ainda não parei de pular!

No começo da noite, estamos nos preparando para o show. Eu e meus amigos estamos no carro, seguindo para a rua Clélia. Até que um deles confessa que não sabe cantar “Dois Rios”, mas ele tenta: “O céu, o pé e a mão”. Eita..

Previsto para começar às 22h30, o show começou às 23h30. A essa altura, todo mundo já estava em polvorosa. Até que Samuel, Haroldo, Lelo e Henrique apareceram no palco. Pronto, como se diz por aí, ‘a casa caiu’! “Achei que valeu a pena esperar tanto tempo devido ao atraso do show. Apesar de não ser a fã número 1 deles, acho que agora vou começar a ser”, afirmou Roberta Allegrini, 21, estudante de turismo. Ela ganhou o ingresso para o show de um casal de amigos como presente de aniversário, e tão cedo não comemorará novamente de uma forma tão eletrizante.

Ficou claro que o público não estava lá para conhecer as novas músicas do Skank, mas sim para ouvir os hits que embalam a galera desde a segunda metade da década de 90. “Garota Nacional”, “É Uma Partida de Futebol”, “Pacato Cidadão”, “Balada do Amor Inebalável”, “Três Lados” e por aí vai. Sempre que os caras tocavam uma canção do novo disco, a platéia desanimava um pouco. Mas só um pouco, viu!


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Show do Skank: ma-ra-vi-lho-so