Neste fim de semana, o cantor Wilson Simoninha encerrou no Tuca, em São Paulo, a turnê de seu mais recente CD, Sambaland Club. Animado, Simoninha cantou sucessos de seus dois álbuns, Volume 2 e Sambaland Club, além de relembrar canções que há muito tempo não apareciam no repertório de seus shows, como “Música Rômantica” .

O cantor ainda falou sobre sua relação com um dos teatros mais tradicionais da cidade. “Meu pai tocou aqui em 1969, o que foi muito marcante pra mim”, disse, em referência a Wilson Simonal. Segundo o próprio, foi no Tuca também que Simoninha lançou a música “A Flor do Futuro”, em 95, que está nos CDs Volume 2 e João Marcello Bôscoli e Cia, projeto que ajudaria a dar origem à sua gravadora, a Trama.

O cantor ainda apresentou versões descontraídas para músicas de outros artistas, como “Só Tinha Que Ser com Você”, inspirado na nova roupagem que a multinstrumentista Fernanda Porto deu para a canção eternizada por Elis Regina, e “Tem Dó”, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, que foi regravada recentemente por seu amigo Pedro Mariano, no CD Voz no Ouvido.

Simoninha também aproveitou para mostrar uma música inédita, “Happy Hour à Beira-Mar”, composição Jair Oliveira, Bernardo Vilhena e de seu irmão, Max de Castro. Entretanto, um CD novo deve sair só no segundo semestre: no momento, Simoninha está cuidado do relançamento de obra do seu pai e de sua carreira internacional. “Os projetos são muitos. Há o lançamento do meu disco internacional, da caixa do Simonal e de um disco de remixes de músicas dele. A caixa tem um livro, tem muita coisa – foi um trabalho exaustivo, de 4 meses. Em maio, viajo para Europa, com shows em Londres”, afirmou à reportagem do Virgula. “Se Deus quiser, gravo um disco novo no final do ano”.


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Simoninha pensa em seu pai e na Europa