DJ Porter Robinson


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Com 20 anos, o DJ Porter Robinson já foi apontado como salvação da eletrônica mundial por parceiros como Tiësto, Skrillex e Deadmau5. Lady Gaga também é sua fã e o remix que ele fez para The Edge of Glory roda as pistas e rádios do mundo todo. 

Para o norte-americano, que iniciou a carreira aos 13, pessoas jovens como ele têm muito a colaborar com o atual cenário musical e do futuro. “O ponto é que as crianças têm mais tempo. Ao invés de sair para brincar eu ficava cada hora acordado que não estivesse na escola fazendo música”, lembra o rapaz, em entrevista ao Virgula Música.

Em meio a uma turnê pelo Brasil, Chile e Argentina, ele passou pelo Lollapalooza e agora se apresenta na Clash, em São Paulo. Do Brasil, ele vai para Santiago, Chile, e volta no dia 20 para os X-Games, em Foz do Iguaçu.

Quem você acha relevante na música hoje?

Poxa, cara, teria tanta gente para nomear. Os caras que eu considero os melhores e os que os que estão focando na musicalidade e integridade acima de tudo.

Você começou aos 13 anos e agora tem 20. Você acha que as pessoas novas podem trazer contribuições sólidas para a música hoje?

Com certeza. Acho que o ponto é que as crianças têm mais tempo. Ao invés de sair para brincar eu ficava cada hora acordado que não estivesse na escola fazendo música. Isso me permitiu faixas que demandaram esforço, que levaram 50 horas.

O que uma faixa de música eletrônica precisa para ser popular?

Para ser honesto, não sei, e não importa para mim. Popularidade não me preocupa. O que eu acho que uma faixa eletrônica precisa para ser boa? Na minha opinião são aquelas que me surpreendem, que correm riscos e fazem movimentos incomuns. Já ouvi a mesma fórmula batida na dance music 10 mil vezes. Então, as músicas que ficam famosas são as que mais me entediam. 

Quais foram os prós e contras da sua apresentação no Lollapalooza?

Poxa, cara, tocar no Lollapalooza só teve prós. Foi muito bom. A multidão estava enérgica, divertida e gostava das músicas mais estranhas, a produção é o bufê estavam excelentes. Tenho zero reclamações. Foi incrível.

O que as pessoas podem esperar da suas gigs no Brasil?

Acho que meus DJs sets são enérgicos, velozes e incomuns. Eu mixo bem rápido e tento evitar faixas cafonas que todo mundo conhece. Prefiro animar o povo com coisas que tem uma pegada levememente mais underground. Qual é a graça se todo mundo souber todas as músicas?

Ouça remix de The Edge Of Glory, de Lady Gaga 



Spitfire (Kill the Noise Remix), de Porter Robinson




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