Quando o Jonas Brothers terminou, no ano passado, tanto Joe Jonas quanto seu irmão mais novo, Nick, já tinham lançados álbuns solos. Joe fez um pop meio genérico e esquecível. Já Nick agradou a crítica com o projeto com a banda The Administration. Agora, ele está sozinho novamente. Lançou seu primeiro single, Chains, no dia 24 de julho. Apesar de não ter tomado as paradas de assalto nem nada do tipo, a música serviu para gerar burburinho em volta de seu nome. Considerando o talento do garoto (multiinstrumentista, ator da Broadway, essas coisas), é provável que quando o seu álbum solo, que será lançado pela Island Records e ainda não tem nome nem data de lançamento, chegar, esse burburinho se transforme em algo sólido — ainda mais considerando o dueto já confirmado com Demi Lovato que ele trará.

Bom, se Nick Jonas for bem sucedido em seu caminho como artista solo, ele não será exatamente o primeiro cara a sair de uma boyband e se dar bem. O Virgula Música separou para você cinco exemplos de ex-integrantes de boybands (que, se a pessoa não adicionar rapidamente um outro trabalho no currículo, fica pra sempre com essa estigma tipo ex-BBB) que foram bem sucedidos.

 

 

Justin Timberlake

É, resolvemos começar pelo óbvio. Se você nasceu neste milênio, talvez não saiba que Justin Timberlake começou a sua carreira em uma boyband chamada ‘N Sync, formada em 1997, que lançou três trabalhos de estúdio. Ele tinha os mesmos cabelos loiros de agora, mas eles eram super cacheadinhos. Em 2002, Justin deu um Bye Bye Bye pra banda (piadinha infame, perdoem-nos) e foi conquistar o mundo, vendendo sete milhões de cópias de seu primeiro álbum solo, Justified.

 

 

Ricky Martin

Ok, cite a palavra “Menudos” para a sua mãe. A banda porto-riquenha formada em 1977 era praticamente o Beatles da América Latina. Na verdade, talvez o esquema da banda, considerando que só os integrantes só permaneciam na banda enquanto adolescentes. Depois eram meio que chutados. Ricky Martin ficou só cinco anos na banda, de 1984 a 1989, quando ele decidiu ir estudar em Nova York. Ele trabalhou um tempo como ator na TV mexicana e lançou seu primeiro álbum solo em 1991. Aí deslanchou. (Ricki Martin não canta em Não Se Reprima, mas a gente não poderia deixar esse clássico de fora da matéria, né?).

 

 

Robbie Williams

O inglês fez parte do modelo de excelência de uma boy band, o Take That. O grupo foi um fenômeno avassalador durante a primeira metade dos anos 1990. Até que Robbie Williams decidiu pular do barco em 1995 e a banda acabou no ano seguinte. Os boatos são de que ele foi expulso do grupo. Mas ele é tão bom sucedido na carreira solo quanto foi no Take That: Robbie é o artista britânico de maior venda no Reino Unido e na América do Sul. Em 2004, ele foi eleito o maior artista da década de 1990 e entrou no Music Hall of Fame do seu país. O Take That se juntou novamente em 2006 e Robbie Williams voltou para o barco em 2010. Agora, a banda caminha paralelamente à sua carreira solo.

 

 

Bobby Brown

Já Bobby Brown e sua banda, a New Edition, foram pioneiras do formato ~boy band~. Eles se juntaram em 1978 e alcançaram o topo por volta de 1983, com músicas como Candy Girl e Is This The End. Brown partiu para a carreira solo em 1987, ficou com metade do top 10 de Billboard ocupado por músicas de seu segundo álbum, Don’t Be Cruel, e levou um Grammy pra casa. Nos anos 1990, ele se casou com Whitney Houston e afundou nas drogas. Brown se uniu novamente ao New Edition em 2011.

 

 

Michael Jackson

É, a gente guardou o Rei do Pop pro fim. Cantando e dançando desde os cinco anos, ele entrou para o Jackson 5, banda que dividiu com os irmãos, aos onze, passando a conciliá-la com a carreira solo dois anos depois. Ele abandonou o grupo em 1984. O resto é história. Mesmo.


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