A jornalista Silvana Ramiro, apresentadora da Globo Rio, fez um relato emocionado de seu primeiro parto. Ela deu à luz Júlia, na última terça-feira (23).

Em sua rede social, ela contou sobre a dificuldade do parto normal, as dores e também como enfrentou o desafio pessoal.

“22h30 de segunda-feira. Depois de jantar e ir ao mercado, começo a sentir contrações intensas, bem mais fortes do que as que eu vinha sentindo ao longo do dia”, começa. A jornalista diz que, antes de partir para o hospital, tomou um banho e viu a bolsa se romper logo depois.

“Respira e solta com vontade, Sil” – eu dizia pra mim mesma. E lembrava de toda a minha preparação ao longo dos 9 meses pra chegar aqui”. No hospital, Silvana foi encaminhada para a sala de parto humanizado e, na banheira, tentava suportar a dor. “Minha doula faz de tudo pra amenizar: massagem, Exercícios, Aromas. Eu só pensava na dor. Com 7 de dilatação eu pedi analgesia. O anestesista era a pessoa que eu mais desejava na vida. Ufa, que alívio nas dores!”, conta.

“Sim, a gente pensa em desistir, a gente quer morrer, a gente não tá ali. Você sai desse mundo e se vê numa outra dimensão. É louco, eu sei. Mas comigo foi assim”, explica. Por volta das 5h, Júlia finalmente chegou ao mundo.

“O parto normal não foi uma medalha para mostrar pros outros. Foi uma superação que envolve toda uma história de vida. Eu venci meus medos, meu passado, minhas limitações. Eu me venci. E lembrei daquele texto, Filtro Solar: “no fim, é você contra você mesmo”.

 

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22h30 de segunda-feira. Depois de jantar e ir ao mercado, começo a sentir contrações intensas, bem mais fortes do que as que eu vinha sentindo ao longo do dia..Chegamos em casa, cheios de sacolas. Vou pro banho quente pensando: são pródromos. Isso vai passar. Às 23h, saio do banho e, de repente, água pelas pernas. Era a bolsa indo embora. Mais contrações fortes. Hulk do meu lado tentando entender o tanto que eu me contorcia. “Respira e solta com vontade, Sil” – eu dizia pra mim mesma. E lembrava de toda a minha preparação ao longo dos 9 meses pra chegar aqui. Mais dores. Ligo pra minha obstetra @partospelorio e calmamente ela diz pra eu ir pra maternidade. Eu também estava calma, apesar das dores fortíssimas. Chamo o Rafael, recolhemos o que faltava e partimos pro hospital. Meia noite: Chegamos à sala de parto humanizado. Corro pra banheira na tentativa de aliviar as dores. Mas elas vêm cada vez com mais força. Minha doula @karlafuentes_doulaterapeuta faz de tudo pra amenizar: massagem, Exercícios, Aromas. Eu só pensava na dor. Com 7 de dilatação eu pedi analgesia. O anestesista era a pessoa que eu mais desejava na vida. Ufa, que alívio nas dores! Respira, faz exercício , massagem…. O trabalho de parto vai avançando. Sim, a gente pensa em desistir, a gente quer morrer, a gente não tá ali. Você sai desse mundo e se vê numa outra dimensão. É louco, eu sei. Mas comigo foi assim. E quando o relógio se aproximava das 5h da manhã, depois de usar toda a força para ajudar a Júlia a sair, eu pedi a Deus uma força extra. Lembrei de Sansão que, no dia da sua morte, pediu a Deus uma força maior do que a que ele teve a vida toda. E Deus me atendeu: fiz uma força tão sobrenatural que a Júlia veio! E só consigo lembrar do Rafael me dizendo: “você consegue, você é forte”. Eu consegui. E se você leu até aqui, entenda: o parto normal não foi uma medalha para mostrar pros outros. Foi uma superação que envolve toda uma história de vida.. Eu venci meus medos, meu passado, minhas limitações. Eu me venci. E lembrei daquele texto, Filtro Solar: “no fim, é você contra você mesmo”. Obrigada a todos que torceram e esperaram a Júlia vir no tempo dela. Estamos muito felizes ❣

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Fotos poderosas de pais na sala de parto vão fazer você se emocionar

Fotos poderosas de pais na sala de parto vão fazer você se emocionar
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Créditos: Reprodução/Bored Panda

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Jornalista faz relato emocionante de parto normal: "não é medalha"