Uma associação que representa a indústria de cinema pornográfico nos Estados Unidos pediu uma nova paralização na produção de filmes para adultos em todo o país, depois que um novo caso de HIV em um ator pornô foi detectado.

A associação Free Speech Coalition obrigou a uma suspensão na produção de cinema pornô durante uma semana no mês passado, depois que o ator Cameron Bay foi diagnosticado com o vírus HIV. As análises com as parceiras de elenco (filme) de Bay deram negativo.

O novo pedido de moratória acontece depois que outro ator, vinculado sentimentalmente a Bay, Rob Daily, anunciou que também está infectado com o HIV.

As moratórias tentam fazer com que os atores voltem a se submeter a testes de doenças sexualmente transmissíveis antes de começar a realizar novas filmagens.

Em comunicado, a associação diz que apesar de não haver provas de que a transmissão do HIV tenha acontecido durante uma filmagem, preferiu tomar esta medida de precaução para evitar novos contágios.

Estes últimos casos aumentam a pressão para que a indústria americana de filmes para adultos se submeta à obrigação generalizada de utilizar preservativos nas filmagens, algo que o condado de Los Angeles já faz.

A Califórnia, o estado de referência desta indústria nos Estados Unidos, está debatendo a possibilidade de obrigar o uso do preservativo em todo o estado para evitar problemas de saúde como os que ocorreram no último mês.


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Após novo caso de HIV, associação paralisa mais uma vez produção de filmes pornôs nos EUA