Juba (Kadu Moliterno), Zelda (Andréa Beltrão) e Lula (André de Biase)

Em maio de 1985, há 30 anos, a TV Globo lançava sem grandes ambições um programa que iria revolucionar a TV brasileira: Armação Ilimitada. A série, que ficou no ar até dezembro de 1988, venceu, no ano de sua estreia, o prêmio Ondas de melhor série para televisão, considerado o Oscar da TV europeia.

Exibido na faixa Sexta Nobre, de forma mensal (e depois quinzenal), o seriado era um projeto completamente inusitado que acabou virando referência de “modernidade”, por causa da edição e referências às histórias em quadrinhos, videoclipes e à cultura pop, em geral.  Acabou gerando filhotes até os dias atuais: programas de humor, musicais, outras séries e até algumas novelas são, direta ou indiretamente, herdeiros da Armação.

Os atuais humorísticos “modernos” da Globo (Tá no Ar de Marcelo Adnet e cia. e o novo Zorra, nascido dos restos do Zorra Total) são apontados como herdeiros da TV Pirata (1988/92). Mas a TV Pirata só pôde surgir depois do sucesso da Armação, que dinamitou os padrões antigos da TV que ainda vigoravam nos anos 80. E, vale lembrar, a TV Pirata foi implantada por Guel Arraes – diretor geral de Armação.

Para entender melhor toda essa história, entre na galeria.

"Armação Ilimitada", o programa que revolucionou a TV brasileira

"Armação Ilimitada" (1985-1988) é até hoje o programa mais moderno da TV brasileira. Para entender por que, precisamos voltar no tempo...
Créditos: Memória Globo

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Há 30 anos estreava "Armação Ilimitada", a série que revolucionou a TV. Descubra por quê