Django Livre, de Quentin Tarantino


Créditos: Reprodução/Garrett Dillahunt

Spike Lee, diretor de Malcolm X e O Plano Perfeito, se recusa a assistir ao novo filme de Quentin Tarantino, Django Livre (veja fotos do filme acima). Em entrevista ao site Vibe, o cineasta expressou sua indignação em relação ao longa, que trata da escravidão nos Estados Unidos.

“Eu não vou falar sobre o filme, porque eu não o verei. Tudo o que posso dizer é que assistir ao filme seria desrespeitoso aos meus ancestrais. É o que eu posso dizer. Eu não posso desrespeitar meus ancestrais”, afirmou o diretor.

Depois disso, Spike Lee voltou a falar sobre o filme em seu Twitter. “A escravidão nos Estados Unidos não é um western spaghetti de Sergio Leone. Foi um holocausto. Meus ancestrais são escravos, roubados da África. Devo honrá-los”, escreveu, no sábado (22).

Em Django Livre, Jamie Foxx vive um escravo que perde a mulher para o mercado de escravos e, desde então, faz de tudo para recuperá-la. Para isso, ele se une ao caçador de recompensas Dr. King Schultz (Christoph Waltz) e confronta Calvin Candle (Leonardo DiCaprio), um cruel proprietário de terras que mantém Brohmilda em sua fazenda. O filme tem estreia no Brasil marcada para o próximo dia 18 de janeiro.

Veja o trailer de Django Livre:
Segundo trailer internacional de Django Livre


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Spike Lee critica Django Livre, de Tarantino: 'É desrespeitoso aos meus ancestrais'